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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Aquele seu cheiro de viagem ainda me conforta de alguma forma. Aquele que me abraçava cheio de saudades, sem se importar com o que estivesse acontecendo. Desde então, desaprendi a esperar que defeitos se tornassem qualidades indispensáveis. Ainda lembro da sensação. Nos momentos mais vulneráveis desejo qualquer pessoa, menos você. Mas a lembrança daquele seu cheiro de viagem ainda me conforta de alguma forma.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Com você eu não estava acordada. É como se eu não me lembrasse do calafrio dos encontros espontâneos, das perguntas nunca feitas, da sua expressão confusa, seu sorriso drogado. Resumo tudo em um flah, uma frase; todo esse tempo em que estive sozinha no nosso relacionamento imaginário. Chorei sem sofrer, jurei sem amar, escrevi sem sentir. Um último texto, agora acordada.